Friday, November 25, 2005

Minuto de silêncio
Caros leitores, o Arranha fala-vos hoje de coração pesado.
Este pesar é devido à morte do meu mentor.
Uma pessoa exemplar para a qual eu olhava na esperança de encontrar um rumo.
Não tenho dúvidas de que todos vão falhar numa primeira e instintiva tentativa de resposta à pergunta "Quem é o mentor do Arranha?". No entanto, quando vos confidenciar a identidade desta pessoa, ecoarão exclamações nas vossas mentes dizendo "Como é que eu não pensei nisto?! É tão óbvio!"
No dia 25 de Novembro morreu... O Mr Miyagi.
Chorem, pois também o fiz.
Quantas lições de vida me deu...
Relembremos então de algumas das expressões que permanecerão eternas.
Mandamentos do Mr Miyagi
"Wax on, Wax off" - Sem este mandamento, o Arranha nunca teria conseguido estacionar o carro.
"Breath in, Breath out" - Sem este mandamento, o Arranha nunca teria aprendido a respirar.
"Karate here" (apontando para a cabeça) - Este mandamento ensinou ao Arranha que mais vale, em situações de tensão, dar logo uma cabeçada, do que entrar em disputas verbais.
Apanhar moscas com pauzinhos - Algo com que o Arranha perde várias horas ao fim-de-semana mas cujo sucesso é completamente nulo. Serve para ensinar a ter paciência. O Arranha já conseguiu apanhar uma mosca com pauzinhos, mas teve a preciosa ajuda do seu amigo Dum-Dum (nome absolutamente extraordinário e que, se Deus quiser, terei o prazer de dar a um filho meu) tendo este imobilizado o fugidio insecto.
"First learn stand, then learn fly"- Estas expressões paternas, proferidas num inglês primitivo, fazem sobressair o lado sensível do Arranha.
Enfim, custa despedir... mas a morte é algo tão natural como a vontade de ir à casa de banho. Podemos não a sentir no momento mas, mais tarde ou mais cedo, sabemos que ela chegará. (1º Prémio, para a pior analogia de sempre)

Monday, November 14, 2005

O cumprimento (Parte II)

Continuando o estudo do acto social do cumprimento, debrucemo-nos então sobre a sua vertente física.
Beijinho – A primeira questão a ser abordada em relação a esta tipologia, é a eterna dúvida entre o 1 beijinho ou 2 beijinhos. Depois de uma cuidada reflexão, o Arranha decidiu que é, sem qualquer sombra de dúvida, adepto do 1 beijinho. As suas razões não se prendem, obviamente, por convenções sociais de que é mais fino, algo ridículo. Prendem-se sim, com o facto de dar mais jeito.
Ultrapassada esta questão, pensemos então em que situações se aplica o acto do beijinho. A meu ver, este acto é pertinente aquando lidamos com mulheres, crianças e familiares próximos. A amigos só poderá ser aplicada em situações de golo do Sporting num jogo importante ou quando nasce um filho.
Quanto à mecânica do beijinho, este pode ser dado com os lábios no rosto, o que perfaz um beijinho real (BR), ou, por outro lado, pode ser apenas uma mera colisão de bochechas (CB).
Vamos ao primeiro, o BR.
Esta tipologia de beijinho torna impossivel a reciprocidade do acto, pois para que a pessoa-A consiga beijar a outra pessoa directamente na bochecha, esta (a pessoa-B) terá de, na altura do contacto, perfazer um ângulo perpendicular em relação ao da pessoa-A.
- Pausa para visualização do acontecimento-
Ora bem meus amigos, aqui jaz o axioma que prova a necessidade de existirem, pelo menos, dois beijinhos para haver o correcto cumprimento. Porquê?
Porque apenas esta técnica permite a que cada um dos intervenientes tenha a sua oportunidade de dar um BR à outra pessoa. No entanto, esta solução requer um tal conhecimento do hábitos do próximo (Quem beija na bochecha no primeiro contacto?; quem beija no segundo?; e finalmente, como conciliar nas alturas em que ambos têm hábitos iguais?) que a sua correcta aplicação se torna extremamente dificil.
Continuando ainda no BR, a quem será adequada a execução do bj real?
A resposta é simples, gajas boas e crianças pequenas. As primeiras por razões óbvias e as segundas porque ainda não têm a bochecha preparada para o embate contra uma bochecha adulta. Em relação à execução do BR, há que ter em atenção a humidade dos lábios porque, como sabemos, não há pior impressão do que a causada por beijo cheio humidade babosa.
Quanto ao CB (Colisão de Bochechas) este é adequado a todas as restantes situações.
Suplementos do Beijinho – Há dois, um para o BR, outro para o CB. Para o BR é a chamada mão-dominadora. Esta deverá ser colocada no face oposta à que foi beijada, controlando deste modo o alvo do cumprimento. Esta técnica apenas deverá ser aplicada a raparigas que se conheça bem, sob pena de se ficar com a fama de pegajoso. Por outro lado, em relação ao CB, este pode ser adornado por um leve agarrar no braço ou no corpo, transmitindo deste modo uma sensação de segurança e cuidado. Ideal para cavalheiros.
Abraço – Adequado a todas as ocasiões que não envolvam mulheres. Elas até se podem abraçar a nós como cumprimento mas o oposto nunca deve acontecer. Como é óbvio, o abraço reconfortante dado à mulher amada não conta, devido a este não perfazer os requisitos mínimos de um cumprimento.
Ora bem, há dois tipos de abraços: O abraço frontal (AF) e o abraço lateral (AL).
O AF é acto de execução frequente entre grandes amigos ou conhecidos-plus que não se vejam há muito tempo. Esta tipologia de cumprimento é normalmente precedida por um “Choca aí” (igual ao aperto-de-mão clássico mas com as mãos na oblíqua) que serve o propósito de ganhar balanço para um verdadeiro abraço “quebra-ossos”. Como é óbvio, o primeiro subliminar desta técnica é a palmada nas costas, seguida, após o desfazer do abraço, por uma palmada na face ou no braço.
O AL é um acto de execução mais adequada a situações de proximidade familiar, ou seja, tios, primos, etc. Alguns amigos e colegas poderão igualmente entrar neste clube. Quanto à execução deste cumprimento, este começa como frontal, passando rapidamente a lateral, e finalizando na inevitável palmadinha na barriga. Ideal para encontros gastronómicos.
Aperto-de-mão – Este cumprimento divide-se em 3 tipologias, a do aperto-de-mão clássico (o bacalhau, no termo popular), a do “Choca aí” e finalmente, a do mão-inactiva.
O primeiro será ideal para quase todas as ocasiões sociais onde não exista amizade, como trabalho, novos conhecidos, etc. Também alguns familiares por uma questão de diferença de idades devem ser tratados pelo aperto-de-mão clássico. Alguém se imagina a cumprimentar o avô com um "Choca aí"?
O segundo, o “Choca aí” (CA), é ideal para demonstração de amizade e confiança. Um CA bem aplicado é um dos sons mais belos com que Deus nos presentiou, um verdadeiro canto de sereias. Alguns membros da familia mais poderão ser membros do nosso clube “Choca Aí”, mas há que não prostituir o nosso CA com qualquer um que apareça, sob pena de o desvalorizar.
O terceiro, da mão-inactiva, tem a ver com as alturas em que estamos com alguma coisa na mão responsável pelos “bacalhaus” e pelos CA, o que nos obriga usar a mão esquerda como o instrumento de cumprimento. Este cumprimento é bom para quem o executa, pois é reconhecido na Sicilia como o “Passou-Bem” dado pelos padrinhos aos seus afilhados.
Beijo-na-mão – A tipologia do beijo-na-mão (BM) esta-se a perder, o que é uma pena. Porquê?
Porque os nossos antepassados lá sabiam uma coisa ou duas sobre como impressionar uma mulher, e como reza a expressão do grande poeta Danny deVito: “Ficam que nem manteiga”. No entanto, há que referir que apenas os verdadeiros Casanova possuem carisma e charme suficientes para executar a díficil técnica do BM. Pois é meus amigos, não se iludam, quando esta técnica é bem aplicada revela-se mortífera, mas quando falha, é fraca figura garantida.
“To be continued…”

Tuesday, November 08, 2005

O cumprimento (parte I)

Há toda uma ciência à volta do acto do cumprimento, começando pela génese, passando pelo seu uso corrente e finalmente acabando na sua cessação.
Devo-vos dizer que estou com alguma dificuldade em estruturar os meus pensamentos, tal é a complexidade desta matéria, daí que tenha dividido o estudo em partes de forma a não assustar o leitor com a sua extensão.
Vamos primeiro reflectir sobre alguns dos tipos de cumprimentos que existem, sejam eles feitos de forma verbal - a)Olá; b)Bom Dia; c)Boa Noite; d)Então?; e)Olha quem é o gajo!!; f)Oi; g)Tá-se; h)Gande Zé Manel (por exemplo);i) etc... - ou de forma física – beijinho, abraço, aperto-de-mão, beijo-na-mão, e respectivos suplementos.
Vamos aos primeiros, os de execução verbal:
- Olá – Serve para membros próximos da família (se não forem austeros), mulheres conhecidas e crianças pequenas. Entre homens só poderá fazer parte do leque de cumprimentos se se complementar o Olá com as questões retóricas tás bom ou tudo bem, perfazendo então as expressões “Olá, tás bom.”ou “Olá, tudo bem.”. Um Olá sozinho a um homem é um acto de panasquice.
O Olá, como cumprimento à namorada ou esposa, deve seguir sempre acompanhado por adjectivos como feiosa, gordinha ou outro diminuítivo de carácter íntimo. Os adjectivos querida, amor (imperdoável em termos de lamechice) ou princesa apenas devem ser usados quando a cara-metade feminina está zangada connosco.
- Bom Dia e Boa Noite (não referi o Boa Tarde porque não gosto desta expressão. Digo isto, pois parece-me que a diferença entre Bom Dia e Boa Noite situa-se em termos da luminosidade, pelo que me parece mais apropriado que exista um Bom Lusco Fusco do que um Boa Tarde) – Estes termos (Bom Dia e Boa Noite) devem ser usados quando lidamos com estranhos, colegas profissionais com quem não temos confiança e família distante. No entanto, indo para a província devemos adequar estas expressões da seguinte maneira: a) Boa Noite passa para Bou Noite ou simplesmente Noite; b) Bom Dia passa para Ondíía. Como é óbvio, a execução destas expressões provincianas deve ser complementada por um amplo aceno da cabeça.
- Então? – Esta tipologia de cumprimento destina-se as todas pessoas conheçamos bem e que estejam com qualquer tipo de preocupação, seja ela de natureza afectiva, física ou profissional. Demonstra que já vamos preparados para uma breve sessão de queixume.
- Olha quem é o gajo! – Esta tipologia de cumprimento é adequada a momentos de reencontro (obviamente após algum tempo de não-convívio, mínimo 6 meses) com o chamado Conhecido-Plus ou CP. Os CP’s são tipos impecáveis mas com os quais não convivemos suficiente tempo para formar uma verdadeira amizade.
- Oi! – Um abrasileirar imperdoável da nossa bela língua. Qualquer pessoa que ouse usar este cumprimento defronte do Arranha, será automaticamente banido do seu círculo de confiança.
- Tá-se?- Um cumprimento usado por energúmenos certificados. É, à semelhança do bué, um adulterar indesculpável da nossa língua. É, igualmente, um certificado de EC (Excesso de Charros) e IMC (Índice de Massa Cinzenta) baixo.
- Gande Zé Manel! – Cumprimento adequado a bons amigos (BA). Nunca deve ser empolado, pois os verdadeiros não precisam de fazer grandes berrarias para demonstrarem a sua amizade (é outra das diferenças entre os CP e os BA). Pode igualmente ser utilizado entre familiares com que se tenha uma relação próxima. A amputação da letra r na palavra Grande é fulcral, de modo a demonstrar que, subjacente à amizade presente neste cumprimento, os erros ortográficos são reconhecidos como um acto de confiança fraterna (a chamada beleza da imperfeição).
“To be Continued…”

Sunday, November 06, 2005

Candidato nº2, Cavaco Silva

Vantagens:
1) É arrogante – Qualidade determinante para se ser rotulado como alguém de sucesso.
2) É o Pai do Défice – Deu-nos uma bela desculpa para todas as nossas insuficiências. Hoje em dia, se algo correr mal, culpamos o défice e pronto.
3) Não é um político profissional – Como a denominação de político é, actualmente, sinónimo de o-único-tipo-de-trafulha-que-a-malta-não-grama, ele prontificou-se a dizer que não o era. Aliás, teve arrojo de dizer isto durante o anúncio da sua candidatura para, e aqui está a ironia, o mais importante cargo político do Estado Português. Esta afirmação é um completo contra-senso, mas como o senso não é coisa que abunde na populaça portuguesa, talvez até tenha ganho alguma coisa com esta afirmação.
4) É do Algarve – A naturalidade algarvia e pele morena poderão ser extremamente importantes no que respeita a futuros atentados contra o nosso país. Tenho a certeza de que os nossos amigos da Al-Qaeda (um abraço para eles) não se vão esquecer das raízes do nosso presidente quando estiverem a escolher o próximo local para um ataque terrorista: -“Epá, não vale a pena bombardear esses portugueses que temos lá um primo nosso no poder, o Aniballah Cavacah do Al-Garve.”
5) Come com a boca aberta – Como 74% dos portugueses gostam de se vangloriar, mostrando aos outros a metamorfose alimentar por si feita, parece-me que Cavaco Silva irá ganhar bastante se fizer uma espécie de remake do seu velho episódio do bolo-rei (há também quem diga que era um pastel de bacalhau).

Desvantagens:
1) Não é trafulha – Como provam as recentes idas às urnas, a trafulhice é uma espécie de voucher para a obtenção de maiorias esmagadores. No entanto, Cavaco tem alguma sorte porque as trafulhices dos outros candidatos, nomeadamente Mário Soares, ainda estão bastante omissas no seio da sociedade portuguesa.
2) É do Algarve – Se por um lado isso é benéfico para o relacionamento com os nossos amigos da Al-Qaeda, tem o efeito oposto no que respeita aos nossos compinchas americanos. Já estou a imaginar o George W. Bush quando souber da vitória de Cavaco Silva nas eleições:
“ O quê??? É um gajo do Al-Garve que manda no Portugal!
Onde é que é isso?
Manda já invadir aquela merda! Yupiiiiiiiiii!
Adoro invasões (suspirando a olhar para o céu).”
3) É um self made man – Como 90% das pessoas deste país subiram na vida por serem filhos de quem são ou por terem uma “cunha” bastante jeitosa, penso que Cavaco Silva sofrerá bastante nas urnas por ter aquela imagem de escuteiro que subiu a pulso na vida.

Pérolas de Joaquim Rita nº3

Ocorridas aquando o jogo Man Utd - Chelsea
- “Scholes projecta a equipa para o espaço de ataque.”
- “O meio-campo do Chelsea é fabuloso em termos de complementaridade.”
- “O Man Utd tenta que Ronaldo assuma o papel de transportador e dinamizador dos propósitos ofensivos.”
- “Há, entre as duas equipas, uma diferenciação ao nível dos processos de jogo.”
- “Parece-me precipitada a passagem de Alan Smith para o primeiro espaço de construção.”
- “A capacidade do Chelsea ter a bola está dilatada.”
-“Paul Scholes tem a função de definir os tempos de jogos.”
- “Paul Scholes joga melhor na zona falsa, ou seja, atrás do ponta-de-lança.”
- “Há um claro inflacionamento (
palavra que não existe) da troca de bola por parte do Chelsea.”
- “Tentativa de alavancamento
(outra palavra que não existe) por parte de Lampard.”
- “A sua fonte de irradiação de jogo, Frank Lampard, não tem conseguido pegar no jogo.”

Thursday, November 03, 2005

Candidato presidencial nº 1, Mario Soares

Tal como nas eleições autárquicas, o Arranha levará a cabo a tarefa de enumerar as vantagens e desvantagens de cada candidato. Mais uma vez, asseguro o leitor de que esta análise obedece aos mais estreitos critérios de salvaguarda da verdade e da imparcialidade.
Aqui ficam as vantagens e desvantagens do candidato nº1, Mario Soares
Vantagens
1) É idoso – Dado o envelhecimento da população portuguesa, é uma clara vantagem quanto à identificação com eleitorado
2) Tem cara de Boxer - Dada a proliferação que observo desta raça de cães, como melhores amigos do Homem, prevejo que os seus donos serão levados, inconscientemente, a votar neste candidato
3) É trafulha – Derivado da bela ocupação extra-curricular da familia Soares, o tráfico de diamantes.
4) Gosta de gozar com os portugueses – Quem não se lembrará do nosso "Rei da Republica", qual baleia branca, a banhar-se na límpidas águas das Seychelles, acessorado pela comitiva de 300 pessoas, sendo 20 delas para lhe sacudirem a toalha, 40 para lhe espalharem creme, 60 para lhe confeccionarem sumos naturais e as restantes para trabalhos relacionados com a alimentação.
5) A elevada probabilidade de não conseguir completar o mandato – Como Mario Soares já ultrapassou a esperança média de vida do português, preve-se que haja grandes possibilidades de não cumprir o seu mandato, algo que os portugueses vêem com agrado pois adiantaria o regresso uma nova campanha eleitoral, altura que os portugueses adoram pois fala-se muito e faz-se pouco.

Desvantagens
1) A boa saúde de Mario Soares
2) A sua posição bem vincada em assuntos relevantes – Os portugueses são reconhecidos como um povo que não gosta de pessoas idealistas. O português médio nutre mais confiança por pessoas que não dizem o que pensam e que não fazem o que dizem, logo Mario Soares ao dizer que é favor do aborto e contra a guerra, acaba por entrar nesse triste clube de quem defende alguma coisa.
3) Discursos muito longos e redundantes – Quando o discurso para o português é feito com estas características, longo e redundante, o português conclui: “-Este gajo está-me a indrominar.”
4) Não é um self made man – Ou seja, infelizmente para ele, foram os seus pais que o fizeram. Juntaram-se numa bela noite, luz de velas, música de Nat King Cole (que na altura contava com 6 anos), catrapisca daqui, catraspisca de acolá e nove meses depois lá saiu a “prenda”.
5) É um político profissional – Que são, como se sabe, os únicos trafulhas que são mal vistos pela sociedade portuguesa. “Se ele se tivesse ficado pelos diamantes, tudo bem.” Diz o português. “Agora político profissional é demasiado baixo.”

Pérolas de Joaquim Rita, nº2

Ocorridas aquando do jogo Boavista-Sporting

1) Nani, um relâmpago de jogador
2) Há que quinhoar o golo entre Liédson e Beto
3) Beto está, sem dúvida, a abordar melhor a bola
4) Fary, dando uma abertura à solicitação vertical
5) O Boavista tem tido toda uma acção a levante
6) Se Paulo Bento quiser ganhar o jogo, tem de chamar Wender à efectividade
7) Pinilla vai tornar o ataque do Sporting mais estanque

Atestado de Senilidade

Dado a Mario Soares pelo próprio.
O porquê desta afirmação?
Pela bela frase proferida por Mario Soares que faz capa da revista Visão esta semana.
Aqui fica ela.
“É salutar a esquerda estar dividida.”
Aqui fica mais uma prova de como Mario Soares ainda sofre de incontinência verbal, doença que já tinha demonstrado padecer ao fazer campanha pelo filho em dia de acto eleitoral.
Ora bem, vamos lá pensar nesta frase.
Ouvir Mario Soares dizer que “é satular a esquerda estar dividida” é tão escabroso como potencialmente ouvir Jerónimo de Sousa afirmar que é óptimo estar em último nas sondagens. Resta concluir que Mario Soares pensou que seria demasiado honesto se, por acaso, afirmasse que seria mais fácil ganhar se toda esquerda estivesse reunida à volta da sua candidatura. Logo, optou pelo contrário.
É uma abordagem diferente, mas com o Tuga quem sabe se não resultará.