Thursday, November 03, 2005

Candidato presidencial nº 1, Mario Soares

Tal como nas eleições autárquicas, o Arranha levará a cabo a tarefa de enumerar as vantagens e desvantagens de cada candidato. Mais uma vez, asseguro o leitor de que esta análise obedece aos mais estreitos critérios de salvaguarda da verdade e da imparcialidade.
Aqui ficam as vantagens e desvantagens do candidato nº1, Mario Soares
Vantagens
1) É idoso – Dado o envelhecimento da população portuguesa, é uma clara vantagem quanto à identificação com eleitorado
2) Tem cara de Boxer - Dada a proliferação que observo desta raça de cães, como melhores amigos do Homem, prevejo que os seus donos serão levados, inconscientemente, a votar neste candidato
3) É trafulha – Derivado da bela ocupação extra-curricular da familia Soares, o tráfico de diamantes.
4) Gosta de gozar com os portugueses – Quem não se lembrará do nosso "Rei da Republica", qual baleia branca, a banhar-se na límpidas águas das Seychelles, acessorado pela comitiva de 300 pessoas, sendo 20 delas para lhe sacudirem a toalha, 40 para lhe espalharem creme, 60 para lhe confeccionarem sumos naturais e as restantes para trabalhos relacionados com a alimentação.
5) A elevada probabilidade de não conseguir completar o mandato – Como Mario Soares já ultrapassou a esperança média de vida do português, preve-se que haja grandes possibilidades de não cumprir o seu mandato, algo que os portugueses vêem com agrado pois adiantaria o regresso uma nova campanha eleitoral, altura que os portugueses adoram pois fala-se muito e faz-se pouco.

Desvantagens
1) A boa saúde de Mario Soares
2) A sua posição bem vincada em assuntos relevantes – Os portugueses são reconhecidos como um povo que não gosta de pessoas idealistas. O português médio nutre mais confiança por pessoas que não dizem o que pensam e que não fazem o que dizem, logo Mario Soares ao dizer que é favor do aborto e contra a guerra, acaba por entrar nesse triste clube de quem defende alguma coisa.
3) Discursos muito longos e redundantes – Quando o discurso para o português é feito com estas características, longo e redundante, o português conclui: “-Este gajo está-me a indrominar.”
4) Não é um self made man – Ou seja, infelizmente para ele, foram os seus pais que o fizeram. Juntaram-se numa bela noite, luz de velas, música de Nat King Cole (que na altura contava com 6 anos), catrapisca daqui, catraspisca de acolá e nove meses depois lá saiu a “prenda”.
5) É um político profissional – Que são, como se sabe, os únicos trafulhas que são mal vistos pela sociedade portuguesa. “Se ele se tivesse ficado pelos diamantes, tudo bem.” Diz o português. “Agora político profissional é demasiado baixo.”

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