Saturday, May 20, 2006

O Arranha também chora

É verdade, caros compinchas.
É neste areópago de intelectualidade que o Arranha decidiu sair do armário e admitir que por vezes, chora.
E quem o inspirou a tomar semelhante acção?
Pedro Granger.
Esse "talentoso" choractor, que gosto de apelidar de Cebolinha, inspirou-me a admitir como também choro.
Na sociedade humana, o homem sempre teve o estigma de não poder chorar sob pena de ser visto como frágil. É exactamente contra estas repressões redutoras dos sentimentos que vai a lógica do Arranha em preconizar a prática do choro.
O choro, na óptica do Arranha, é o exteriorizar de emoções, emoções essas que não devem ser reprimidas. Aliás, será exactamente no à vontade que uma pessoa tem em demonstrar as suas emoções que reside, a meu ver, a sua força. Nesse sentido, um homem duro é um homem que chora.
Passemos a exemplo.
Como sabemos, o verbo ser é irmão de sangue do verbo estar, logo que melhor situação para demonstrar a inter-relação entre dureza e choro do que o Body Slam ao Falo (BSF).
Esta figura de expressão, o BSF, é apenas uma situação rotineira a quem promove a emancipação da mulher, ideal esse que é elevado quando nos deixamos subjugar, leia-se, mademoiselle por cima.
Quando as meninas estão nessa posição, tendem por vezes a achar que o nosso "amiguinho" é como a árvore do João Feijão, ou seja, interminável. Ora, sendo o comprimento do dito um algarismo pertencente ao grupo dos números reais, é óbvio que por vezes a menina sai disparada, deixando desguarnecido o dito "empreiteiro". Ora, como Deus pensou que não deveria haver qualquer excepção à lei da gravidade - o que comprova que Deus não é certamente português, logo, não legisla como os portugueses -, momentos depois lá vêm as meninas disparadas por ali abaixo, qual meteorito. Dito isto, como decerto saberão os leitores masculinos, é raro que a pequena aterre correctamente, daí que temos uma massa corporal em movimento descendente que conjuga uma Força = m(massa) x a(aceleração)/g(constante gravitacional). Após resolvida esta equação, penso que não será necessário verbalizar o penoso grafismo do impacto. Assim sendo e finalizando, é fácil de concluir que o choro resultante do embate é resultado tão só, somente e apenas da nossa "dureza", paradigma esse que comprova a veracidade da minha argumentação.
Choro = Dureza
No entanto, esta será a única dor física pela qual o homem pode e deve chorar. Talvez se possam abrir excepções para os desportistas que choram ao se lesionarem, pois esse choro é em regra resultante de uma mágoa pela não participação em eventos futuros, logo, derivando não da dor mas sim da privação de emoções futuras.
Assim sendo, o Arranha é - e se Deus quiser continuará a ser - um choramingas emocional.
Ele chora nos filmes...
Ele até já chorou com a beleza de algumas composições musicais...
Mas há uma situação em que o Arranha por e simplesmente não aguenta e desmorona.
Essa situação é o desfile anual da Victoria's Secret. Um verdadeiro arraial de emoções que levam ao extremo o lado - e aí sim - frágil do Arranhiço.
Enfim... (Neste momento, o Arranha já está a ficar com humidade nos olhos)
Para finalizar, darei apenas um exemplo ao leitor de um filme que sempre que o Arranha o vê, lhe toca profundamente. Esse filme é o Exterminador Implacável II.
Quando Schwarzenegger se auto-destroi e faz um "fixe" ao pequeno John Connor, lágrimas escorrem pela face do Arranha como cursos de água a passarem de uma cota de 200m para outra de 10m (1º prémio para a pior analogia emocional de 2006).
Por isso, vocifero ao leitor...
Chore!

2 Comments:

Blogger Eu said...

já agora, Eu confesso aqui q tb os mEus olhos se derretem em lágrimas e o meu nariz liberta visco quando os textos do arranha me abandonam com um seco ponto final ou com simples mas intermináveis reticencias (chuinf - onomatopeia indicativa de choro ranhoso)

2:30 PM

 
Anonymous Anonymous said...

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9:20 AM

 

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