Tuesday, April 11, 2006

Carta aberta aos homens portugueses

"Não temos vida fácil"
Esta é uma frase que ouço a muitos dos meus CC (Conterrâneos-Congéneres) proferir.
De certa maneira concordo com eles, pois sem dúvida que a mulher portuguesa não nos torna a vida fácil. No entanto, há a referir que com abertura das nossas fronteiras aos países Leste toda essa temática se alterou drásticamente. As habitantes destes países vêem as nossas características - pequenez, mesquinhez ou qualquer outra coisa acabada em ez - como algo positivo.
É verdade que a mulher portuguesa não é fácil - graças a Deus! - e que no campo sexual nos temos de debater com uma feroz abstinência de príncipio - Deus, neste campo, não sabia o que andava a fazer - mas no fundo, são elas que nos complementam em todos os aspectos.
Até nas convenções sociais ligadas aos relacionamentos, vejo que os portugueses - incluindo eu - se queixam do conservadorismo e restrição impostos pela sociedade.
Logo, é exactamente para relativizar esta última questão que irei partilhar com os meus compinchas duas histórias que irão fazer reluzir o seu teclado dentário. Porquê?
Por compreenderem a sorte que têm ao serem portugueses.
Ora bem, a primeira história diz respeito a uma tribo em Africa, os Batatas TiTi (nome fictício, caso não tenham reparado).
Nesta tribo havia um rapaz de nome Bélélé que gostava muito de uma rapariga, a Bilili. Como era normal nesta tribo, os lábios vaginais de Bilili - desculpem ter entrado logo assim - tinham sido cosidos quando esta tinha apenas a tenra idade de 6 ou 7 anos. À medida que a paixão entre Bélélé e Bilili ia aumentando, aumentava o seu desejo de contrairem matrimónio por forma a poderem ter relações sexuais. A grande questão desta história, caros amigos, é que para o matrimónio ser válido, o noivo tem de apenas numa estocada fálica romper as amarras vaginais e quebrar o He-Man (Heroi do Arranha em pequeno) da noiva. Isto tudo defronte dos três anciões, Huguinho, Zezinho e Luisinho (nomes fictícios, NF).
Caso Bélélé não passasse esta prova, seria banido da aldeia para sempre.
Agora, caros leitores, imaginem a pressão.
O que é um facto é Bélélé, tal como o Sporting, não aguentou a pressão e claudicou (uma das palavras preferidas do Arranha).
E é este facto que nos traz à segunda história...
Bélélé, caído em desgraça, decidiu pôr o assunto Bilili atrás das costas e emigrar.
O país escolhido foi a India.
Ora bem, andava Bélélé a visitar novas paisagens e novas gentes quando conheceu Quéfroa (NF), da tribo dos Cereais Chocapic (NF). Ao vislumbrar a beleza de Quéfroa, beleza essa quase nula, Bélélé sentiu um arrepio e verificou que o seu coração estava inundado de amor pela pequena. Foi ter com o pai de Quéfroa, o poderoso Quéfro (NF), e pediu para cortejá-la.
Até aqui tudo bem, não é meus amigos, mas há um pequeno senão nesta bela história de amor. Esse pequeno senão é que na tribo dos Chocapic, a noite de núpcias é passada com o pai da noiva, e garanto-vos, não vai ser ele o maquinista do comboio.
Dito isto, qual será a razão para semelhante comportamento, inquire o intrigado leitor?
É simples, caros leitores, é para que o esperma que posteriormente consagra a vagina da menina seja baptizado pelo do pai.
"Nojento!", estarão neste momento a pensar alguns leitores - ou então "Ai que bom!", pensarão outros tantos - mas o que é um facto é que estas tribos existem, talvez com outras denominações, mas existem.
E é exactamente por esta razão que vos digo...
- Sorriam caros amigos, e que estas duas histórias nos sirvam de exemplo para o que outros homens têm de sofrer para alcançar a tão desejada fêmea.

1 Comments:

Blogger alyia said...

Pois, e existem ainda outras um pouquinho mais bizarras ainda aos nossos olhos. São culturas diferentes mas nem por isso melhores ou piores do que a nossa. Portanto meninos vejam lá se perdem menos tempo a reclamar e mais tempo a agir!

12:14 PM

 

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