Thursday, September 01, 2005

Os parasitas do Castelo

Agora que finda mais uma etapa veraneante, vou falar da discoteca da moda. A Casa do Castelo.
Primeiro, vamos ao nome...
Eu não sei se vive lá um senhor de nome Castelo, ou se foi por alguma rábula popular que se chegou a essa denominação. Porque se não for por uma destas razões, dar o nome de Casa do Castelo a um estabelecimento faz tanto sentido como Salão do Palácio ou Andar do Prédio. (Se usarem estes nomes para futuros estabelecimentos, terão de pagar os respectivos direitos de autor)
Segundo, vamos às pessoas...
Conheço gente que vai este estabelecimento... gente catita e de bom fundo. E é por serem assim, que não percebo o que lá vão fazer.
Digo isto porque, numa noite húmida e sombria... estava eu em pose marajá defronte do televisor, quando no ecrã surge uma reportagem sobre A Casa do Castelo.
Foi toda uma panóplia de parasitas. Todos joviais e saltitantes.
Primeiro o repórter, era um “pretito” que ficou sem “berlindes” em garoto e desde aí ficou com a voz ligeiramente mais suave.
Acho que se chamava Daniel Nascimento, mas quando ele pensava que as câmaras estavam em off, pediu a um entrevistado que o chamasse Lili Levacontrês. De maneira que a partir de hoje chamar-lhe-ei esse nome (Atenção que esta semana ele vai entrevistar o Kapinha...a não perder).
Depois foi toda uma gama de entrevistados com nomes acabados em –ucha, -inha, -ona e alguns em -chota. Acho que entre todos eles havia à volta de 4 neurónios deprimidos (com problemas de solidão) e 15 subsídios de desemprego da classe alta (nova designação para participantes em reality shows).
A parte que eu mais gostei, foi quando uma relações públicas falou. ( Fui ver ao dicionário e aqui fica a definição de uma relações públicas de discotecas - moça que não faz nada da vida, sempre queimada, 2 a 5 neurónios, pernas bem feitas, consegue dizer Boa noite e mastiga pastilha elástica com a boca aberta;...e já agora ficam também com a definição de um relações públicas – igual à definição feminina mas roto.)
Ela levava a sua função mesmo a sério, era um espelho de humildade... dizia que não sabia se ia estar à altura da tarefa, que era uma tarefa complicada... enfim, coitada da rapariga deve achar que abrir a porta, dizer boa noite e sorrir muitas vezes é coisa de génios.
Pois é meus amigos... Foi uma bela reportagem, fartei-me de rir. No entanto ainda me haveria de rir mais, pois soube que esta semana foi a festa de encerramento e que foram emitidos convites que “convidavam” a pessoa a pagar trinta euros para poder usufruir deste belo espaço (com o direito a nada como é óbvio). É caso para dizer que o sr. Castelo não é nada parvo, ao contrário da sua clientela.

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