Thursday, October 06, 2005

Que tristeza de analistas

Estava a ver o rescaldo do debate sobre Lisboa, rescaldo esse feito por Carlos Magno e João Marcelino (Director do Correio da Manhã).
Qualquer um deles pode ser rotulado como um perfeito anormal. E porquê? Porque conseguem proferir afirmações que nos fazem duvidar sobre a sua sanidade.
O primeiro (Carlos Magno) começou por fazer analogias entre os candidatos e treinadores de futebol, algo que ele decerto achou extremamente útil para a compreensão das políticas em agenda e para a ilustração do próprio ambiente que caracterizou o debate.
Como essa analogia não resultou, tentou fazer uma outra em relação a políticos do passado. Falhando mais uma vez, deu por terminada a contenda ao fazer uma última analogia com os participantes no concurso a 1ª companhia.
Enfim.... deste espécimen não falo mais.
Quanto a João Marcelino, apenas digo... és uma triste figura. Esta bela cabeça teve a inteligência de dizer que todos aqueles candidatos poderiam ser do mesmo partido, pois todos diziam que se devia melhorar o trânsito em Lisboa ou melhorar o Ambiente.
Penso que este senhor devia querer um candidato que dissesse:
- Quero mais gente a viver fora de Lisboa
- Quero o desenvolvimento económico mais lento
- Quero mais corrupção
- Quero mais violência nas ruas
- Quero um maior injustiça social
Aliás, seria concerteza neste candidato que o Sr. Marcelino votaria.
Alguém tem de explicar a este senhor que é na maneira de atingir os objectivos que os partidos se diferenciam.
Já o estou a imaginar a analisar um debate sobre as legislativas.
(João Marcelino)- Epá, ninguém foi a favor de uma pior educação e de um sistema de saúde menos eficaz. Isto devia estar tudo no mesmo partido. Isto é incrível, quiseram todos que Portugal se desenvolvesse economicamente.
Enfim... se não é para calar este tipo de pessoas que está lá a Alta Autoridade para a Comunicação Social, então não sei para que serve...

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